Varejistas ainda não aproveitam potencial do retail media

Embora reconheçam o retail media como algo importante para seus negócios, os varejistas ainda não conseguindo explorar esse canal de publicidade em todo seu potencial.

Essa é uma das conclusões apontadas pela nova pesquisa divulgada pela Epsilon, empresa de tecnologia para publicidade e marketing. Sob condução da Phronesis Partners, o estudo entrevistou 689 pequenas e grandes marcas de varejo, de 12 diferentes países, entre os meses de janeiro e março deste ano.

A ideia era compreender a percepção dessas empresas acerca do retail media e de como elas já vêm elaborando estratégias em torno desse segmento.

Retail media e a dificuldade da fragmentação

Um dos pontos trazidos pelo estudo destaca que os varejistas julgam que a fragmentação de plataformas e ferramentas de retail media acaba prejudicando a percepção dos consumidores e não gerando bons resultados.

De acordo com a Epsilon, os respondentes identificaram a segmentação inconsistente e relatórios com discrepâncias entre os diversos canais como as principais razões da ineficácia do retail media.

E, sobre esse aspecto, 64% dos entrevistados admitirem que as redes de retail media que contam com diversos fornecedores de tecnologia acabam gerando impacto negativo no consumidor final.

Retail media: o que aos varejistas já estão fazendo?

Ainda em relação aos varejistas, o estudo também mapeou que são poucas as empresas que estão conseguindo aproveitar o retail media em todo seu potencial.

Entre os entrevistados, somente 37% dizem utilizar off-site pra suas estratégias de monetização em retail media. Já 42% das empresas avaliadas identificaram que a segmentação de audiência é a principal barreira para a adoção de estratégias off-site.

O estudo mostrou também que as empresas de varejo estão preocupadas com a experiência dos usuários em relação a interação com os anúncios publicitários.

Para 76% dos entrevistados, a experiencia publicitária é o aspecto mis importante do retail media pra suas empresas. Já pra 75%, o ponto mais importante é a quantidade de inventário disponível.

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