Telefone:
11 97853 5494E-mail:
[email protected] Idioma:
PT-BR
Idioma:
ESP
Idioma:
ENG
7 de dezembro de 2023
Com a publicação do decreto com diretrizes que marcam a evolução do Sistema Brasileiro de Televisão Digital Terrestre (SBTVD-T) para a TV 3.0, algumas mudanças devem acontecer na relação das emissoras com a produção e distribuição de conteúdo. Com premissas que garantem maior qualidade no sistema audiovisual brasileiro, a terceira geração da televisão deve ser mais dinâmica e conectada.
Por isso, os canais de radiodifusão devem adaptar parte da sua produção de conteúdo. Estruturalmente, toda a população terá o direito de receber transmissão por meio do sinal 4K,. Essa característica gera ao espectador maior qualidade de som e imagem. Desse modo, as emissoras estarão autorizadas a produzir todo seu conteúdo neste modelo.
Atualmente, essa recepção acontece por meio de mecanismos – que podem ser integrados à TV ou virem embutidos no aparelho –, com colaboração da produção. Alguns streamings, como a Netflix e a Globoplay, têm conteúdo gerado em 4K. Na televisão, a Globo, por meio do canal de TV paga SporTV, produz conteúdo nesse padrão. Pelo menos um jogo exibido pela emissora conta com essa qualidade de transmissão aos espectadores.
Além disso, com a implementação da TV 3.0, o sistema de áudio deve ter melhorias. Na TV Cultura, por exemplo, existem planos de implementação do áudio imersivo. Esse recurso está disponível em algumas plataformas de streaming.
Segundo o diretor de engenharia da TV Cultura, Nelson Faria, a terceira geração da TV deixará o meio com navegação semelhante ao que acontece nos aplicativos on demand. “O espectador passa a trabalhar como se fosse em um app. A TV poderá ser acessada por dispositivos móveis para ser assistida. Desse modo, a audiência da TV aberta tende a aumentar”, diz.
Já para a Globo, a TV 3.0 é oportunidade de ultrapassar as barreiras entre TV e internet, como explica Ana Eliza Faria e Silva, gerente sênior de regulatório da Globo. “A chegada da TV 3.0 vai derrubar definitivamente as barreiras entre a TV e a internet e abrirá a oportunidade de levar essa audiência massiva para o ambiente digital, onde será possível entregar nos canais abertos todos os recursos típicos da internet, como segmentação, interatividade e recomendação de conteúdo”.
Além das premissas de evolução tecnológica, a TV 3.0 deve proporcionar aos espectadores mais interatividade e conexão. Com isso, os canais de televisão conseguirão entregar conteúdo personalizado e endereçado.
“Além de continuar sendo o meio mais eficaz e rápido para alcançar grandes grupos de pessoas, a TV passará a maximizar sua entrega em aplicações de relacionamento, ultra segmentação, programáticas e endereçáveis”, explica Roberto Franco, diretor de tecnologia e operações do SBT.
Confira matéria no Meio e Mensagem
Compartilhar
A ABAP | Espaço de Articulação Coletiva do Ecossistema Publicitário foi fundada em 1º de agosto de 1949 para defender os interesses das agências de publicidade junto à indústria da comunicação, poderes constituídos, mercado e sociedade.
Dentre suas realizações estão a cofundação do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (CONAR), do Conselho Executivo das Normas-Padrão (CENP), do Instituto Verificador de Comunicação (IVC) e do Instituto Palavra Aberta.
Telefone:
11 97853 5494E-mail:
[email protected]WhatsApp us