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11 de outubro de 2022
Evento vai mobilizar o país por mais agoniados e decepcionados que possamos estar com nós mesmos
Certa vez, um CEO de uma grande empresa foi perguntado por um estudante de marketing: ”Se a sua empresa não existisse, o que mudaria no mundo?”
O poderoso CEO passou a noite em claro, pensando numa resposta que fizesse sentido. Não encontrou. Por isso, começou a repensar toda a existência e o propósito de sua grande marca.
Por que estou dizendo isso? No fundo, o trabalho da publicidade se resume a estabelecer uma ponte entre consumidores e marcas. Nossa função é mergulhar e entender profundamente os medos, desejos e temores das pessoas nas ruas, para depois colocar os valores e as qualidades de marcas e produtos a serviço desses sentimentos.
Teremos no país uma verdadeira montanha-russa de sentimentos neste ano. Nunca estivemos tão divididos. As discussões são acaloradas, com a falta de elegância envenenando os diálogos e a falta de tolerância destruindo relações.
Como chegamos a esse ponto? Poderíamos ficar aqui dias debatendo. A questão, porém, é que logo após as eleições, teremos uma Copa do Mundo. E nada mexe mais com o coração do brasileiro do que uma Copa, por mais agoniados e decepcionados que possamos estar com nós mesmos.
Neste ponto, posso dar um depoimento pessoal: eu era um garotinho na Copa de 1970. Lembro-me de cada minuto daqueles jogos e das comemorações nas ruas. Passei por muitas outras anos depois e agora com meus filhos garotinhos.
Nada é mais emocionante do que ver suas cores enfrentando outras, colocando nosso talento contra outros. A descarga de adrenalina em cada jogo da Copa do Mundo é inesquecível, especialmente para as crianças.
E é para elas que vamos deixar esse país. Mas cabe a pergunta: qual país deixaremos?
Aqui, a publicidade pode sim ajudar, e muito. Um estudo da Delloite mostra que a cada R$ 1 investido em publicidade são gerados R$ 8,54 na economia. É um bom investimento, não?
Isso é geração de riqueza para as empresas. Mas, acima de tudo, é geração de empregos para a sociedade. Como isso funciona? Simples: publicidade bem-feita informa o consumidor sobre produtos, aumenta demanda e as empresas precisam atender a essa demanda.
Como? Aumentando posições de trabalho, vulgo empregos. E mais empregos aumentam o consumo. Que aumentam os empregos. E essa enorme roda gira a favor da sociedade.
Quantas famílias hoje têm filhos que se formaram numa universidade porque os pais tiveram empregos criados em fábricas de sandálias, de carros, de cerveja?
Mas há outro tema importantíssimo para nossa sociedade: a liberdade de informação. A publicidade ajuda a garantir a independência da imprensa. Pode conferir: países com publicidade forte têm uma imprensa forte. E países sem liberdade de imprensa não têm publicidade forte, muitas vezes, nem publicidade fraca. Venezuela e Coreia do Norte são exemplos claros.
Impossível mensurar o poder da publicidade na mudança da realidade das pessoas. Por isso que prêmios como o Top of Mind são tão importantes. São eles que reconhecem (e celebram) todo o poder do marketing e da publicidade na construção de marcas e negócios. Marcas que moram no coração das pessoas.
E é essa poderosa conexão que a publicidade constrói todos os dias. Ela é a indústria que move as outras indústrias. Mais importante, a publicidade é a atividade que influencia diretamente a vida, o humor e os sonhos de milhões e milhões de brasileiros.
E sonhar ainda é a melhor coisa que pode acontecer com a gente.
Confira matéria no Folha de SP
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