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3 de agosto de 2023
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), quer retomar na semana que vem a votação do PL das Fake News – mas precisa destravar o debate sobre a proteção dos direitos autorais, um dos três pilares da proposta.
Os artistas defendem que sejam mantidas no texto a proteção aos direitos autorais e a garantia de remuneração a todo conteúdo protegido pela Lei de Direitos Autorais, incluindo o jornalístico, o musical e o audiovisual.
Na segunda (7), Lira tem agenda prevista com a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert), e na terça (8), com os artistas.
O entendimento é que o PL só anda se essa parte dos direitos autorais reunir consenso. Houve tentativa de votar a proposta em maio, mas Lira adiou a análise a pedido do relator, Orlando Silva (PCdoB-SP).
Há três anos, o tema está em discussão no Congresso. O texto já foi aprovado no Senado e agora está pronto para ser votado na Câmara.
As novas regras atingem provedores que têm em média, por mês, mais de 10 milhões de usuários.
A proposta, que teve a votação adiada e deve sofrer mudanças, reforça que liberdade de expressão e acesso à informação são direitos dos usuários das plataformas digitais. E entre outros pontos, cria um novo tipo penal, com pena de reclusão de um a três anos e multa.
Passa a ser crime promover ou financiar com conta automatizada ou outros meios não autorizados pelos provedores a divulgação em massa de mensagens inverídicas que sejam capazes de comprometer o processo eleitoral ou que possam causar dano à integridade física.
O projeto, que ainda está sob análise e pode ter ajustes de conteúdo, prevê:
O relator também estabelece prazo de 24 horas para que as plataformas cumpram as decisões judiciais para a retirada de conteúdo ilícito, e multa de até um R$ 1 milhão por hora para o caso de descumprimento.
Confira matéria no G1
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