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20 de maio de 2022
Há 62 plataformas de streaming no Brasil. Diante da competição acirrada, as parcerias se tornaram solução para evitar uma disputa desenfreada de preços.
Especialistas e representantes do setor divulgaram números e abordaram várias questões em evento nesta sexta, 20, durante evento realizado em São Paulo pela fabricante de equipamentos Roku.
As 62 plataformas de streaming existentes no Brasil – número revelado por Mercedes Mendes, analista e account manager da BB Media – englobam vários modelos de negócios.
Na América Latina, são 650 plataformas, que reúnem 150 mil títulos – dos quais, 70 mil títulos únicos -, disse Mendes.
Mas como o streaming pode sobreviver dentro dessa concorrência toda? O segredo está em fazer parcerias, e isso parece um consenso no setor.
“Parceiros conseguem chegar no usuário às vezes mais fácil que o meu marketing direto. Ganhamos assinantes com mais rapidez e menos custo. Estratégias se complementam quando juntam com operadoras”, falou Ana Julia Ghirello, VP da HBO Max.
Teresa Penna, Head de Soluções para o Negócio dos Produtos e Serviços Digitais do Globoplay, também cita como as parcerias ajudam sua plataforma. “Aprendemos que temos que fazer a distribuição via terceiros. Por isso fazemos acordos com um monte de gente para nos ajudar”, falou.
Outra forma de se diferenciar está no conteúdo. Mercedes Mendes comentou que “há uma demanda muito alta de comédia e drama, mas percebemos que pedem muito, e não há tanto, desenhos de ficção. É algo que contentaria os baby boomers”.
A analista diz que o mundo tem 4.000 títulos brasileiros em plataformas de streaming. “Um número baixo, já que temos 70 mil títulos nacionais, mas para o mercado interno, está bom”, falou.
Os palestrantes só não concordaram em relação ao futuro do streaming. Cada um deu sua visão de como serão as plataformas daqui a alguns anos.
Teresa Penna, da Globoplay, diz que, no futuro, o streaming será Premium. “Sempre acreditei nisso.”
Outra característica que ele deve adquirir é o aumento de interatividade. “Se percebermos que a vontade do consumidor é ele decidir o final da história, como em ‘Verdades Secretas’ ou no BBB, isso vai acontecer mais vezes”, falou Penna.
“A interatividade atinge muito as crianças. Vejo um futuro muito grande nisso”, disse Mercedes Mendes, da BB Media.
“Acho que ficarão 3 ou 4 grandes dominantes. Então o jeito será empacotar streamings juntos, como já acontece, na verdade”, opinou Ana Júlia Ghirello, da HBO Max.
“Também acredito que teremos componentes do linear: saber o que ver, não ter tanta dúvida, como na TV. Vamos voltar ao que já conhecíamos. A tecnologia vai encontrar maneiras de fazer isso de alguma forma”, completou.
“Sim, o futuro é a experiência de ver televisão. Por exemplo, o acesso à internet por TV já ultrapassou o acesso por computador”, disse Salustiano Fagundes, sócio da Hirix Software & Technology.
O executivo de tecnologia diz que aposta também no streaming de nicho. “Tem alguns conteúdos que gosto muito e são bem específicos. Por exemplo, anime. Mas ninguém tem uma fórmula definida, fechada, para o futuro”, concluiu Fagundes.
Confira matéria na Telesíntese
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