Telefone:
11 97853 5494E-mail:
[email protected] Idioma:
PT-BR
Idioma:
ESP
Idioma:
ENG
2 de junho de 2023
Nos últimos anos, o mercado de comunicação se transformou em velocidade recorde. Com a digitalização e o avanço da tecnologia, os pontos de contato com o consumidor cresceram exponencialmente. Para acompanhar essa mudança e as necessidades de suas clientes, as agências e grupos de comunicação investiram para acomodar novas especialidades e ferramentas. Mas, passada a corrida por especialização, quais os próximos passos da indústria?
Para Pedro Reiss, CEO da Wunderman Thompson, o mercado está em um ponto de inflexão. “Hoje para grandes marcas executarem suas estratégias, ficou muito fragmentado. Eu vejo voltando para um momento em que as especialidades vão se juntar”, afirmou em painel na edição 2023 do ProXXIma.
Márcio Coelho, CEO do Brivia Group e sócio fundador da Ventiur, concorda: “O mercado passou por um processo duro de adaptação. Quem pilota os desafios de uma marca, precisa de soluções para os problemas do seu cliente”, aponta o executivo. Segundo ele, esses problemas precisam ser solucionados com, cada vez mais, velocidade.
“O que o cliente busca é encurtar tempo de resposta. Mesmo quem é especialista, vai ter que se encaixar nessa cadeia de valor”, opina o CEO do Brivia Group.
Essa mudança tem impactado não só o modelo de negócio das agências e grupos, mas a cultura do mercado. Gláucia Montanha, CEO da Artplan SP e da Convert Digital, conta que os players, pela primeira vez, começaram a se olhar, de fato, como parceiros. “Essa foi a maior evolução do nosso mercado”, afirmou Gláucia.
“As agências têm se adaptado na atitude. Antes, elas eram muito protecionistas com seus clientes e não sabiam colaborar bem. Isso vem mudando”, descreve o CEO da Wunderman Thompson.
Para Márcio Coelho, essa mudança foi movida pela necessidade: “Nós não temos opção. Hoje, precisamos de um número muito maior de ferramentas e ninguém vai cobrir todas as ferramentas”.
Em paralelo, surgem no mercado novas agências independentes focadas em criatividade. Pedro Reiss explica que houve um desinvestimento por parte das agências na criação. “Se estão surgindo agencias focadas nisso, é porque está fazendo falta para o cliente”, explicou o CEO da Wunderman Thompson.
“Criação é e será sempre o diferencial. O que precisamos fazer é a releitura da criação. O produto final não é mais só uma campanha, mas também pode ser”, aponta Gláucia Montanha.
Confira matéria no Meio e Mensagem
Compartilhar
Telefone:
11 97853 5494E-mail:
[email protected]WhatsApp us