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17 de agosto de 2023
O AcontecendoAqui entrevistou o publicitário Silvio Soledade, presidente da APP Brasil, entidade fundada em 1937, que trabalhou em Santa Catarina na RBS Blumenau. Em sua trajetória constam passagens pela TV Bandeirantes, TV Globo, Grupo RBS (RS e SC), Canal Rural, LageMagy (Grupo Talent), Agnelo Pacheco e Lautert Associados.
Na entrevista abordamos assuntos relacionados com os propósitos da APP e do Conar. Ambas as entidades têm como missão defender e proteger a profissão e o universo da publicidade que contempla agências, veículos e anunciantes.
Quem é Silvio Soledade
Tem 52 anos, é pai de duas meninas, Malú e Antônia. Consultor de empresas, sócio da PlanoGestão, consultoria em processos e finanças focada em agências de propaganda e produtoras de audiovisual. Atual presidente da APP (Assoc. de Profissionais de Propaganda). Vice-presidente da ANAMID (Assoc. Nacional de Mercado e Industria Digital). Conselheiro do Conar (Conselho de Autorregulamentação Publicitária) e do IVC (Instituto Verificador da Comunicação). Formado em Administração de Empresas com especialização em Gestão por Processos, Gestão Financeira e em Comunicação Social. Foi executivo nas empresas Globo, RBS, Agnelo Pacheco e Grupo Talent, antes de fundar a Consultoria Planogestão em 2012.
APP
Uma das primeiras associações de publicitários da América do Sul, a APP – Associação Paulista de Propaganda, atual Associação dos Profissionais de Propaganda, foi fundada em 29 de setembro de 1937. A APP Brasil nasceu da necessidade da atividade publicitária ter uma voz que não se calasse diante dos temas e desafios do negócio publicitário e do profissional de propaganda, congrega profissionais dos mais variados segmentos da Propaganda e do Marketing, participando ativamente do desenvolvimento sócio-econômico e profissional do Brasil, especialmente no que diz respeito ao crescimento e contínua modernização das atividades produtivas, comerciais e de serviços.
Na sua longa existência, vem ajudando a fazer da propaganda uma das atividades profissionais de maior expressividade em nosso País e oferecendo a toda a América Latina preciosas colaborações técnicas, profissionalizantes e de desenvolvimento ético da profissão.
Conar
Contra a censura na publicidade
O Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária nasceu de uma ameaça ao setor: no final dos anos 70, o governo federal pensava em sancionar uma lei criando uma espécie de censura prévia à propaganda.
Se a lei fosse implantada, nenhum anúncio poderia ser veiculado sem que antes recebesse um carimbo “De Acordo” ou algo parecido.
A criação do departamento para controle da publicidade exigiria a contratação de algumas centenas de funcionários. As implicações burocráticas seriam inimagináveis ainda assim desprezíveis diante do retrocesso que tal controle representaria para um país que reconquistava a duras penas seu direito à liberdade de expressão.
Diante dessa ameaça, uma resposta inspirada: autorregulamentação, sintetizada num Código, que teria a função de zelar pela liberdade de expressão comercial e defender os interesses das partes envolvidas no mercado publicitário, inclusive os do consumidor. A ideia brotou naturalmente a partir do modelo inglês e ganhou força pelas mãos de alguns dos maiores nomes da publicidade brasileira.
Confira entrevista no Acontecendo Aqui
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