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Da TV ao streaming: quais são os hábitos da audiência brasileira?

Fonte: Meio e Mensagem

30 de outubro de 2023

A chegada do vídeo sob demanda (VoD) representou uma revolução para a audiência brasileira. Hoje, quase quatro em cada dez indivíduos passam pelo menos uma hora assistindo conteúdos em tais plataformas.

Apesar disso, a televisão continua tendo relevância, conforme indica estudo do YouGov, empresa especializada em pesquisa de mercado on-line.

A pesquisa indica que quatro em cada dez utilizam a TV como canal para obter informações. Para o streaming, o resultado é de 31,1%. Para a TV ao vivo, 31,8% consomem conteúdo menos de uma hora por semana, enquanto 27,8% passam de 1 a 5 horas em frente à tela. Mais da metade afirma que é mais fácil encontrar esportes na TV do que há uma década atrás. Ao mesmo tempo, menos da metade consome conteúdo esportivo no streaming.

Entre preferências, aqueles que passam mais de três horas em plataformas de streaming veem programas de super-heróis, ficção científica e fantasia com mais frequência. O resultado é maior comparado com a audiência brasileira da TV ao vivo. O mesmo vale para os gêneros de terror e ação. Segundo a YouGov, o resultado sugere que os gostos do público brasileiro estão intimamente ligados à mídia que eles escolhem para assistir.

Já aqueles que excedem 3 horas em frente à TV convencional são mais prováveis de dizer que são viciados no canal e que gostam de assistir a programas com a família. Ganham destaque, ainda, as telenovelas, bem como programas de entrevistas ou políticos.

Audiência brasileira e a publicidade

No que diz respeito ao mercado anunciante, a YouGov salienta que os brasileiros que assistem muita TV ao vivo têm maior probabilidade de perceber e interagir com a publicidade.

Em nota, David Eastman, diretor-geral e comercial da YouGov na América Latina, diz que a audiência da TV é um pouco mais propensa a procurar os produtos e serviços que veem anunciados na TV. Além disso, dizem com muito mais frequência que gostam de comerciais. “Por outro lado, eles não ’silenciam’ a TV ou a tela com a mesma frequência que aqueles que preferem VoD quando há um anúncio, e é mais difícil para eles dizer que não confiam nessas campanhas”, afirma.

Confira matéria no Meio e Mensagem

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