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31 de agosto de 2023
A importância de pensar em diversidade e inclusão como pilares estruturais do cotidiano corporativo vem ganhando mais espaço entre os líderes de empresas. Apesar disso, os investimentos para a evolução dessa pauta devem ficar estagnados nos próximos tempos.
Essas são algumas das conclusões extraída do estudo “DE&I e líderes de negócios”, realizado pelo instituto de pesquisa e big data Data-Makers em parceria com a agência de relações públicas CDN, que será apresentado em um evento na manhã desta quinta-feira, 31, em São Paulo.
A pesquisa ouviu 170 líderes, entre CEOs e executivos em posições de C-level, para mapear as percepções a respeito do assunto. Esses executivos foram questionados sobre os fatores que motivam a adoção de políticas de diversidade e inclusão por parte das empresas.
Nesse aspecto, a contribuição para a sociedade foi o tópico mais citado, tendo sido apontado como fator principal por 71% dos respondentes. Logo em seguida, citado por 69% dos entrevistados, apareceu o engajamento dos colaboradores.
Além disso, a reputação corporativa (65%), a imagem da marca (62%) e a atração e retenção de talentos (59%) foram os fatores apontados como motivadores para a adoção de políticas de diversidade.
“Chama atenção o fato de que os incentivos apontados pelos executivos para a promoção de Diversidade, Equidade e Inclusão revelam um entendimento mais genuíno sobre a função social das organizações e do impacto positivo de ações de DE&I para a relação entre a empresa e seus colaboradores”, diz Fabrício Fudissaku, CEO da Data-Makers.
Apesar de reconhecerem a importância do assunto, o cenário futuro não indica um aumento nos investimentos em diversidade e inclusão, por parte desses líderes.
Entre os entrevistados no estudo, 51% responderam que suas empresas devem manter o nível de investimentos no assunto nos próximos 12 meses, enquanto apenas 28% disseram que irão aumentar o aporte. Entre os pesquisados, 14% afirmaram não saber se os investimentos no tema irão aumentar ou diminuir.
Apesar disso, 49% dos líderes disseram que pretendem se envolver ativamente em iniciativas de diversidade, equidade e inclusão de suas empresas, seja por meio de contribuição direta (31%) ou liderando essas iniciativas no ambiente corporativo (21%).
Ainda sobre esse tema, 48% planejam dar suporte às ações de diversidade e somente 3% afirmaram que não têm interesse em participar.
De forma geral, a percepção acerca da importância dessas pautas entre os líderes é alta: 55% dizem que diversidade, inclusão e equidade são assuntos muito importantes enquanto 37% consideram esses temas importantes.
Entre os executivos entrevistados, 77% afirmaram ter conhecimento razoável sobre o tema; 18% disseram que têm total domínio enquanto 5% dizem que não tem nenhum conhecimento sobre os assuntos.
O estudo também perguntou aos executivos quais são as barreiras que impedem a adoção de mais políticas de diversidade e inclusão por parte das empresas.
A falta de profissionais preparados para lidar com esses temas foi o problema mais citado, sendo lembrado por 59% dos executivos que participaram do estudo.
Não tratar diversidade e inclusão como prioridade foi um problema citado por 48% dos entrevistados. Já 40% das citações apontaram a liderança não comprometida como a principal barreira para o avanço de DE&I.
Também foram apontados a ausência de dados sobre o tema (20%) e a pressão por resultados de curto prazo (18%).
O mesmo estudo apontou que os principais tomadores de decisões sobre ações e políticas de diversidade e inclusão nas empresas são os CEOs (35%), seguidos pelo departamento de recursos humanos (29%), conselhos de administração (15%), comitês interdisciplinares (9%) e uma área específica para o assunto (1%).
Outro insight captado pelo estudo foi o de que o trabalho de temas como diversidade e inclusão ainda se encontra em fase inicial nas companhias. Uma prova disso é o fato de que 22% dos líderes entrevistados não conseguiram apontar o nome de uma empresa que se destaque em diversidade e inclusão no Brasil.
Entre os que citaram alguma marca, a Natura foi a mais mencionada (com 13% de citações), seguida por Magazine Luiza (9%) e O Boticário, Nubank e Johnson & Johnson (todas com 5% de citações).
O estudo aponta que 53 diferentes empresas foram citadas e que tal pulverização é outro fator que atesta o estado inicial do assunto no meio corporativo.
Já quando questionados sobre os líderes de empresas que têm sinergia com a causa, o nome mais mencionado (com 6% das citações) foi de Luiza Trajano, presidente do conselho do Magazine Luiza. Por outro lado, quase um quarto dos entrevistados não soube indicar nenhum profissional de referência.
Confira matéria no Meio e Mensagem
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