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26 de fevereiro de 2022
“As agências pagarão à Petrobras para trabalhar para ela”. A afirmação é da Associação Brasileira das Agências de Publicidade (Abap), que entrou esta sexta-feira, 25/02, com pedido de impugnação à concorrência pela conta da petoleira.
A disputa, que tem entrega de propostas marcada para 12/04, prevê a escolha de até duas agências para gerenciar uma verba de R$ 375 milhões por dois anos e meio, renováveis pelo mesmo período.
A impugnação é administrativa, ou seja, no âmbito da própria empresa. O objetivo da entidade é sensibilizar a petroleira a alterar os termos do edital que causariam desequilíbrio econômico na relação cliente-agência. Ou seja, não só prejudicariam financeiramente quem viesse a trabalhar a conta, como haveria “um enriquecimento indevido da Petrobras” por conta dos trabalhos das vencedoras.
Por exemplo, diz a Abap, a Petrobras está praticamente exigindo compartilhar o desconto de agencia junto aos veículos de comunicação. Apesar de as atuais normas do mercado definirem que as agências poderão conceder até 5% de seus honorários de veiculação para os clientes que tiverem verba superior a R$ 2,5 milhões, a Petrobras quer ficar com metade do que a agência se remunerar. Por exigência do edital, na sua proposta, cada agência terá que informar se lhe repassará entre 5% e 10% da verba de veiculação, cujo comissionamento é calculado como 20%.
Além disso, a Petrobras resolveu que não pagará a suas agências pelos custos internos, que são estabelecidos por tabela redigida pelo Sindicato das Agências de Propaganda (Sinapro). Assim como elas não serão remuneradas por produção externa, pesquisas e formas inovadoras.
Confira matéria no Janela Publicitária
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