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14 de dezembro de 2022
Os colaboradores ainda não voltaram a utilizar os incentivos como no período pré-pandemia. É o que mostra o estudo Panorama de Benefícios no Brasil, realizado pela Alelo, em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). A pesquisa traz indicadores referentes a benefícios clássicos, como vale-alimentação e refeição, além de mostrar os impactos na gestão de despesas corporativas com a adoção do trabalho remoto.
Até 2020, os indicadores da Alelo apontavam que 60% do consumo dos clientes iam para mercado e 40% para restaurantes. “Durante a pandemia, chegamos a bater 80% para mercado e 20% para restaurantes. Hoje, ainda nesse processo de retomada, estamos com 67% de consumo para mercado e 33% para restaurantes”, afirma Márcio Alencar, Diretor de Estratégia Digital, Marketing e Negócios da Alelo.
No mês de setembro, quando a pesquisa foi finalizada, o valor médio do benefício alimentação era de R$ 357,20, o que representa um crescimento real de 4% nos últimos 12 meses. Já o valor médio do benefício refeição avançou 6,9% no mesmo intervalo, chegando a R$ 481,50.
Setorialmente, os maiores valores do benefício alimentação foram oferecidos em atividades ligadas a serviços (R$ 465,30) e construção (R$ 441,00). Já as atividades ligadas à indústria (R$ 610,60) e agropecuária (R$ 602,20) lideraram em termos de valores pagos na modalidade refeição.
Além de afetar diretamente o equilíbrio entre os benefícios para alimentação, o trabalho remoto também mudou as necessidades dos profissionais. “A pandemia antecipou pelo menos 7 anos de mudanças em nosso setor”, aponta Alencar. A tendência mais visível é a grande procura de empresas interessadas em oferecer auxílio home office aos colaboradores.
“Agora, as empresas de benefícios terão o desafio de continuar promovendo inovação através da evolução de seus portfólios”, analisa Alencar.
Para atender à demanda sobre auxílio home office, a Alelo criou o cartão Alelo Tudo, que traz como diferencial a opção multibenefícios. “Com ela, o empregador pode colocar um valor que ajude o profissional a arcar com custos de conta de luz e internet. Isso tem tido uma grande demanda, especialmente entre profissionais da Geração Z”, aponta.
Alencar também destaca que muitas empresas têm buscado sair do lugar comum ao oferecer incentivos aos profissionais. “Uma tendência entre as empresas mais tecnológicas é oferecer assinaturas de pacotes de streaming”. O importante é “oferecer um pacote robusto”, segundo o diretor. “Sem ele, nenhuma empresa consegue atrair ou reter talentos”.
Confira matéria na Época Negócios
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