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20 de outubro de 2022
Música em propaganda é algo muito eficaz. Relembre 15 músicas usadas em publicidades que fizeram sucesso nos últimos anos
Música e a propaganda são duas coisas que, muitas vezes, andam de mãos dadas. Afinal, quem nunca ficou com um jingle na cabeça, não é mesmo?
Campanhas costumam utilizar músicas famosas para pegar carona no sucesso das faixas mais ouvidas no momento, mas a razão pela qual as empresas escolhem relacionar sua marca a um artista ou canção específica vai muito além disso.
Neste texto, vamos mostrar por que as campanhas publicitárias se aproveitam de músicas famosas e relembrar os principais sucessos utilizados em campanhas.
A música é a primeira das 11 artes e há uma razão simples para isso. Trata-se de um tipo de produção que é capaz de despertar emoções, entreter e engajar quem ouve de maneira muito fácil.
Em outras palavras, a música é capaz de gerar uma conversa em que não é preciso palavras. Também tem o poder de nos motivar, de ajudar na concentração e de servir de conforto emocional em diversos momentos da vida.
Por essas razões, ela é um ótimo artifício a ser utilizado pela publicidade para animar e engajar as pessoas que entram em contato com uma peça.
Trata-se de uma estratégia muito mais profunda do que simplesmente “pegar carona” no sucesso de um artista do momento e que busca mexer com as emoções de quem está escutando, seja para estimular uma compra ou para fixar o nome da marca na cabeça dos espectadores.
A música, portanto, é capaz de influenciar as pessoas a tomar uma decisão de compra, mas pode ser utilizada também para se conectar com o consumidor, estreitando o relacionamento e, muitas vezes, gerando emoções em quem ouve.
A seguir, vamos mostrar uma lista com algumas das principais músicas utilizadas em anúncios publicitários no Brasil.
Para ter uma ideia do poder da música, basta olhar pelos comentários dos vídeos. Sempre há pessoas comentando sobre como as músicas e as campanhas foram importantes em momentos específicos e outros depoimentos muito interessantes.
“Over the Horizon” é o ringtone padrão dos celulares Samsung há mais de uma década.
Como o propósito dessa música é o de operar como um toque, ela é composta por uma melodia simples e repetitiva que pode ser tocada nas mais diversas versões.
A maior parte das pessoas, com certeza, já ouviu a melodia pelo menos uma vez na vida, mesmo que nunca tenha utilizado um celular da Samsung ou, ao menos, ouviu esse clássico assobio.
Com o tempo, essa melodia se tornou um clássico e passou a ser antecipada pelos fãs da marca todos os anos, afinal, ela sempre acompanhava o último modelo lançado no mercado e ficava armazenada como o único arquivo de música nos aparelhos assim que eram ligados pela primeira vez.
O fenômeno da melodia é tão grande que, de uns anos para cá, a Samsung começou a utilizar as mais diferentes versões da música para fazer comerciais.
Ao longo dos anos, a Vivo, uma das principais operadoras de telefonia no Brasil, veicula anúncios na televisão com músicas originais e versões de faixas que tiveram ou estão tendo muito sucesso no país no período de campanha.
Em 2022, por exemplo, a Vivo fez uma paródia de “Amor ou Litrão”, de Menor Nico, em uma peça em que o cantor aconselha dois rapazes em uma academia a trazer o chip para a operadora.
“Industry Baby”, lançada por Lil Nas X com a participação Jack Harlow em 2021, alcançou enorme sucesso, ficando 19 semanas no topo da Billboard Hot 100 dos EUA.
No clipe original, após todo o sucesso com “Old Town Road” e outras canções, e depois de ser o artista masculino mais indicado no Grammy Awards (em que ganhou os prêmio de melhor videoclipe e desempenho de pop), Lil Nas X se gaba de todas as suas conquistas.
Em 2022, a Budweiser utilizou um trecho da música para promover os mais de 20 shows internacionais que promoveu no país ao longo do ano.
Estrelado por Natalie Portman, o comercial do perfume Miss Dior de 2021 conta com a inesquecível canção “Cry, Cry, Baby”, de Janis Joplin.
E, se quiser, também vale muito a pena ouvir a versão completa, de 1971, cuja letra é uma mãe conversando com o filho e dizendo que ele sempre terá um porto seguro onde pode chorar.
Assim como a Vivo, o Guaraná Antarctica também já usou várias músicas nas suas peças publicitárias.
Entretanto, quando as pessoas falam da música da propaganda do Guaraná, normalmente estão se referindo a uma peça veiculada em 1991, que relacionava a bebida com pipoca.
“Pipoca e Guaraná” é uma daquelas músicas de publicidade que simplesmente “colam” no imaginário popular ao ponto de muitas pessoas, quando pensam em comer pipoca, logo associam a comida com o refrigerante.
O sucesso da campanha foi tanto, que em 2020, a marca fez um remake em que novamente associa a bebida com pipoca, mas dessa vez, na voz de Manu Gavassi.
Outra campanha que fez bastante sucesso foi a de fim de ano de 2020, em que chamaram a cantora Paula Fernandes e diversas outras celebridades para fazer uma versão de “Jingle Bell” intitulada “Jingle Bell & Natal Rock”.
O que mais chama a atenção nessa campanha é que a versão faz um apelo ao natal brasileiro, que não é nada frio, e até dá uma alfinetada em um de seus rivais, a Coca-Cola, substituindo um urso polar de papelão pelo nosso amado vira-lata caramelo.
“What a Wonderful World” é uma das canções mais bonitas já escritas. Imortalizada pela voz rouca e forte do lendário cantor e trompetista Louis Armstrong em 1968, a letra, escrita pelo produtor Robert “Bob” Thiele, versa sobre como a vida é bela em seus pequenos momentos
Em 2009, a Coca-Cola lançou uma campanha em que usaram um trecho de uma versão lançada em 2002 por Joey Ramone, um dos principais vocalistas e letristas do punk rock.
“Good Vibrations” é um clássico do lançado em 1966 pelos The Beach Boys, a contraparte estadunidense do rock autoral dos anos 1960 e “rivais” dos The Beatles, já que as duas bandas eram constantemente comparadas.
Em 2009, a LG utilizou um trecho da canção para embalar um comercial em que anunciava um novo modelo de televisão. Na peça, os eletrônicos da casa fazem uma festa enquanto o dono do local está fora no maior estilo Toy Story.
“Don’t Stop Me Now” é um dos maiores clássicos da banda Queen, formada pelos lendários Freddie Mercury, Brian May, John Deacon e Roger Taylor.
O tom animado da canção com certeza ajudou as pessoas a se relacionarem com a TIM de maneira mais próxima, já que a letra e o ritmo otimistas conseguem tirar o desânimo de qualquer um que a escute.
Em 2009, a Claro queria convencer as pessoas a experimentar os seus serviços, então precisava criar uma peça que refletisse e conversasse com as dúvidas de quem ainda tinha um pé atrás com a ideia de trocar de operadora.
Por isso, utilizaram a faixa “Should I Stay or Should I Go”, um dos maiores clássicos da banda de punk-rock britânica The Clash, em que o eu-lírico se pergunta se deve ou não ir em frente.
Uma das músicas de comerciais mais famosas e mais lembradas pelos brasileiros com certeza é “Aquarela”, veiculada nos comerciais da Faber-Castell em 1983.
Lançada no mesmo ano do comercial, a música de Toquinho fala sobre a capacidade de sonhar e “viajar” pelo mundo sem sair do lugar.
Tudo a ver com ato de dar asas à imaginação enquanto faz um desenho com os lápis da empresa em uma folha em branco, não é mesmo?
“High Hopes” é uma música da banda Panic! At The Disco, e tem uma letra recheada de “altas esperanças”.
Em 2019, em uma peça intitulada “Tamo Junto”, a Globoplay utilizou a faixa para promover as principais produções disponíveis na sua plataforma de streaming.
Músicas de propaganda X jingles: quais as diferenças?
A grande diferença entre uma música de propaganda e os jingles é que as músicas normalmente são oriundas de um outro contexto, não publicitário, e são utilizadas pelas marcas para se conectar com o público.
Já os jingles são peças produzidas pela própria marca e têm o objetivo de criar uma identidade sonora que relacione a empresa com alguma melodia, que age como uma espécie de bordão.
Relembre a seguir quatro jingles famosos da publicidade brasileira:
O comercial de 2003 ressoa até hoje nas mentes dos consumidores e, com certeza, fez muita gente decorar os ingredientes do Big Mac, o carro-chefe da gigante do fast food.
Outro jingle famoso é do guaraná Dolly, cantado pelo personagem Dollynho, que é representado por uma garrafa de refrigerante.
O comercial da Johnson & Johnson também marcou a história da comunicação no Brasil e é um exemplo de música de propaganda de sucesso.
Embora não seja exatamente um jingle, o “plin plin” da Rede Globo está tão fixado na mente do brasileiro que o próprio Faustão, quando ainda trabalhava na emissora, se referia ao momento dos comerciais como “Reclames do Plin Plin”, lembra?
Após ver a importância e potência da relação entre música e propaganda, é normal ter dúvidas se é uma boa ideia utilizar essa estratégia nas campanhas de marketing.
A resposta para essa pergunta é bem simples: depende do tipo de estratégia que a empresa está desenvolvendo, os canais que utiliza, se é uma estratégia de marketing tradicional ou de inbound, entre outros fatores.
Mas, no fim do dia, a música pode ajudar a estreitar o relacionamento entre marca e cliente, além de ajudar a fixar o nome da empresa na cabeça das pessoas.
Portanto, se a ideia é veicular um anúncio na televisão ou no YouTube, utilizar músicas é uma ótima oportunidade para atingir mais pessoas de maneira mais eficaz.
Confira matéria em Meio e Mensagem
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